sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Não me passas cartão?

No final de 2009 existiam 2260 mil titulares de contas bancárias com cartão de crédito, o que corresponde a 30,8% dos números do estudo Basef Banca da Marktest. É mais de um terço da população bancarizada a aderir ao cartão de crédito.  tendência geral é para o crescimento que se tem verificado desde 2002, altura em que 25,3% das pessoas com conta aberta numa instituição bancária detinham pelo menos um cartão de crédito. Porém, os números recentes revelam uma retracção na posse deste produto. Após vários anos de crédito fácil, a crise financeira afectou a oferta de cartões e linhas de crédito, com as entidades financeiras a cortar nas facilidades. Para ler na íntegra clicar aqui.

8 comentários:

  1. Os cartões de crédito, facilitam o levantamento de verbas, sobre o plafond, o chamado cash advance, que por muitas vezes resolve situações pontuais de necessidade financeira, mas que por vezes vem a dificultar o futuro do seu utilizador, pois no momento de efectuar o pagamento, podem surgir dificuldades financeiras motivadas pelo acesso fácil ao crédito que esta modalidade permite, criando assim o endividamento. Possibilita ainda o pagamento fraccionado dos valores em pagamento, muito embora esta modalidade não seja a mais correcta, pois acarreta cobrança de juros sobre os valores vincendos.

    Cláudia Silva Nº3290

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  2. Os cartões de crédito são um meio de pagamento com uma conta corrente associada, sem caução e com um limite de crédito atribuído.
    Aos seus utilizadores possibilita um crédito sempre acessível, fazer pagamentos de todo o tipo e em todo o mundo, fazer levantamentos em dinheiro, dá a possibilidade de ser um cartão gratuito (no caso dos pagamentos a 100%) e é bastante seguro, pois evita o transporte de dinheiro ou cheques.
    Aos emissores destes produtos (Bancos) também é muito favorável pois é um produto de elevada rendibilidade, recebem comissões dos comerciantes, possibilita captar novos clientes e fidelizar os existentes e ainda é um elemento avaliador (permite definir o perfil de cliente, para aplicação de outros créditos).
    Mas os cartões de crédito não têm só como intervenientes os clientes e os bancos, os comerciantes também participam neste processo. A estes, este produto também muito benéfico pois provoca aumento nas vendas, os pagamentos são bastante seguros e o valor das vendas é automaticamente creditado na conta do comerciante, ou seja, evita possíveis deslocamentos aos bancos.


    Ana Rodrigues Nº3287

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  3. Um cartão de crédito é um meio de pagamento que tem associado a uma conta corrente sem caução com limites de crédito atribuído.
    A atribuição de um cartão de crédito, e do correspondente limite de crédito é um pouco mais complexa que a de uma conta ordenado, dependendo de um conjunto de factores de avaliação do cliente e já exigindo um sistema de scoring de aceitação muito simples.
    Normalmente é emitido dois tipos de cartão: um cartão destinado às grandes massas e um cartão prestígio, para segmentos seleccionados.
    Nestes dois casos, podem ser criados produtos dirigidos a diversos segmentos de mercado, que se distinguem, pela cor do cartão, pelos serviços associados ao cartão (seguros…) e em alguns casos ao limite de crédito.
    Os bancos neste produto têm um nível de comissões variado: os cartões destinados ao público em geral dão origem a comissões mais baixas; cartões de nível médio pagarão comissões médias; os cartões de prestigio pagam comissões elevadas (o cliente paga o prestigio).

    Patrícia Pereira, 3305 2E19

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  4. Hoje em dia os Cartões de Crédito são bastantes acessíveis. Tem varias vantagens associadas como uma conta caução, são bastante seguros e permitem fazer pagamentos e levantamentos em qualquer sitio e de várias quantias. Neste casos isto é bastante gratificante para os bancos, pois fidelizam os clientes, que assim poderão procurar aplicar outro tipo de produtos neste.
    Mas por vezes estas vantagens não são tudo, porem o acesso fácil e rápido ao crédito traz dificuldades financeiras acrescidas, podendo levar ao endividamento do cliente.

    Joana Inácio Nº 3295

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  5. O cartão é um produto bancário muito importante para o banco e para o cliente.
    É importante para o banco porque é um produto de alta rentabilidade e também é uma forma de criar os perfis dos clientes.
    A maior vantagem para o cliente é "comprar já e pagar depois".
    Claro que esta vantagem trará custos para o cliente.
    Normalmente este produto é destinado a clientes muito consumistas, o que torna o produto cada vez com mais risco.
    Por vezes, os clientes não pagam as dividas que este produto traz. Este facto, tem-se tornado mais frequente o que traz custos para o banco pois não recuperam as dividas dos clientes.
    Com a crise, as pessoas aderem a este produto o que torna a população cada vez mais dependente do cartão de crédito.

    Ricardo Silva, Nº3302

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  6. O cartão de credito é um cartão pessoal e intransmissível que permite ao cliente levantar dinheiro e efectuar a compra de bens e serviços em empresas participantes no sistema, cujos custos só liquidara posteriormente.
    O débito é feito automaticamente na conta DO associada ao cartão e de acordo com a opção de pagamento (100%, 75%, 50%, 25% e 10%).
    Caso o cliente liquide a totalidade da divida, no único momento, não pagará juros.
    Hoje em dia, a nossa sociedade tem um problema de controlo financeiro.
    Este tipo de crédito só deve ser utilizado em situações extremas, tais como, avaria do carro.
    Infelizmente não é a nossa realidade, os clientes são bombardeados diariamente com produtos dispensáveis para o seu bem-estar, sendo“obrigado” a comprar.
    Porem, este tipo de produto é muito rentável para o banco, recebem comissões, fideliza os clientes, possibilitando a definição do perfil de cliente.


    Ana Filipa nº3284

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  7. Parece que o geral dos comentários, se está a desviar do tema central da questão, não há qualquer lógica em definir o que é o cartão de crédito e as suas vantagens, isso é algo que qualquer aluno do IFB que conclua o primeiro ano já deve saber, e deixo aqui a minha opinião, é triste, ver a falta de empenho de alguns.
    Ler a definição no livro de crédito, não tem o mesmo interesse que o intercâmbio de ideias que devia ser criado pelos nossos comentários no blog, é suposto partilhar-mos opiniões neste caso sobre as tendências da cedência de crédito, e mostrar-mos o fruto das nossas pesquisas, aqui.
    A propósito é estritamente proibido, colar textos completos na Internet, de outras fontes sem citar-mos a origem dessa mesma fonte.
    Peço desculpa pelo meu desagrado oratório, um pouco mais de dedicação colegas ;)

    Carlos Filipe Pereira Araújo nº3156 2E19

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  8. Numa globalidade, eu concordo com o comentário, efectivamente existe cada vez mais uma tendência para a aderência ao cartão de crédito, também não deixa de ser verdade que a crise afectou o uso desta linha de crédito, senão vejamos, em Portugal, em 2008, 75% dos utilizadores do cartão de crédito, faziam uma utilização regular do mesmo, em 2009 apenas 62,8% faziam uma utilização regular.
    Parece que desta vez, nem mesmo as tendências consumistas vencem o braço do ferro no aperto ao cinto.

    É evidente que com a crise Portuguesa e Mundial que vivemos, os padrões de cedência de crédito tornam-se cada vez mais restritos, se reparar-mos parece que a música do "pequeno T2" se vai apagando das nossas mentes, porque a banca não tem neste momento objectivo de ceder fundos, a banca tem falta de captação de fundos e o marketing centra-se exactamente na captação de fundos, ou seja, nos depósitos .

    O problema reside no facto do cartão de crédito, simbolizar para muitos uma forma fácil de acesso ao crédito, acontece que a utilização desta linha por vezes torna-se um hábito com efeitos nocivos para muitos.
    Talvez cá não entendamos ainda os perigos dos maus hábitos do crédito, na América por exemplo verificam-se cada vez mais casos de incumprimento e de crédito malparado, para que entendamos o perímetro do assunto, cada americano tem em média 5/6 cartões de crédito, e podemos pensar que estes casos de sobreendividamento dão-se num continente do outro lado do oceano e não nos afectam, o que é efectivamente mentira, visto que todos nós somos filhos do Adão que constitui esta crise mundial, logo todos herdamos das suas desvantagens.

    Não deixará de ser um produto de alta rendibilidade para o banco, nem deixará de ser uma facilidade para os clientes no que toca a comodismo, e também poder dispor de uma linha de crédito sempre acessível, é importante sim, que da parte dos clientes, saibam que vão ter de pagar o que gastarem, saibam também que isso é sua responsabilidade, e da parte do banco, ser criterioso na cedência desta linha de crédito.

    Fica aqui um link, com 10 dicas para se evitar o erro das dividas excessivas do cartão de crédito:

    http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=7779


    Carlos Filipe Pereira Araújo nº3156 2E19

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