quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Leoni encerra no final do mês

A  fábrica de Viana do Castelo da multinacional alemã Leoni, que chegou a empregar 2600 pessoas, tem  fábrica de Viana do Castelo da multinacional alemã Leoni, que chegou a empregar 2600 pessoas, tem actualmente ao serviço apenas 11 trabalhadores e fechará portas no final do mês, disse hoje à Lusa fonte da empresa. Segundo a fonte, a produção parou a 31 de Outubro, data a partir da qual ficaram na empresa apenas 11 trabalhadores administrativos, "para tratar de toda a burocracia relacionada com o encerramento".  
A Leoni dedica-se ao fabrico de cablagens para o sector automóvel, tendo iniciado a sua actividade em Viana do Castelo em 1991, com a criação da Cablinal Portuguesa. Para ler a notícia completa clicar aqui

8 comentários:

  1. A crise é uma realidade dos dias de hoje, é de lamentar que empresas como a "Leoni" vão à falência devido à crise (empresa esta que em 2003 facturou 57 milhões de euros).
    Mas tudo tem uma explicação! Estamos em tempos de crise, e a tendência das pessoas é poupar. Apesar de muitas pessoas pensarem que o "poupar" é o correcto, no meu ponto de vista é exactamente o oposto, o incorrecto. O dinheiro não se pode concentrar, precisa de circular para que "chegue um pouco a todos".
    É certo que o Estado tem mais Défice do que Receitas, e apesar desta situação (o défice) depender, em parte, do próprio Estado (coisa que não se sabe dizer ao certo quem é o culpado), este precisa de dinheiro! Uma das formas que o Estado usou para se socorrer foi nas "obrigações de tesouro". Mas não chega, é necessário que o dinheiro circule, para as empresas puderem pagar os seus encargos (nomeadamente ao Estado, mas também o próprio Estado),e para que a economia se desenvolva, para haver um maior nível de produção (também para exportar) e um maior nível de consumo.
    Só assim empresas como a Leoni, conseguiam "fugir" á crise.

    César Silva nº3289 2ºE19

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  2. Cada vez mais a crise instala-se no nosso país. Qual o dia em que não vemos uma notícia do encerramento de uma fábrica, da confusão que se instala pela demora da decisão do acordo do orçamento de Estado? A verdade é que a realidade não é a melhor e raras são as soluções para que esta situação se altere.
    Caso disso é o encerramento da multinacional alemã de Viana do Castelo, a Leoni. Quem viria a pensar que uma fábrica que já facturou 57 milhões de euros viria a entrar em falência ? A verdade é que ninguém pensou isso, se calhar nem mesmo os próprios trabalhadores mas foi isso que aconteceu. Este facto, na minha perspectiva, deve-se à grande ameaça que qualquer empresa pode ter, a concorrência. É claro que a crise internacional contribuiu para a diminuição de encomendas mas concerteza que existe uma outra empresa que fabrique cablagens com preços atractivos. Neste momento isto leva-nos a pensar, e se a Leoni reduzisse ao preço de venda, será que não teria mais lucros ? É claro que teria de diminuir nos postos de trabalho mas talvez não fosse o seu fim, como é o caso.

    Ana Andrade, 3288

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  3. Aqui está mais um caso das desvantagens que as multinacionais apresentam.
    Instalam-se em países onde a mão-de-obra é mais barata, há muito emprego nos primeiros anos de vida da fábrica, mas quando começa “a dar para o torto” encerram e ficam milhares de pessoas no desemprego; Os proveitos, sejam eles muitos ou poucos, favorecem o país onde se situa a sede (neste caso, Alemanha) e os trabalhadores ficam desempregados, desfavorecendo Portugal.
    O certo é que não tinham outra alternativa, pois a facturação vinha a “descer a pique”, não só pela crise mas também pelo sector de actividade, que neste momento apresenta algum risco.
    Em suma, a crise é geral e cada vez mais se verificam casos de insucesso.

    Ana Rodrigues
    Nº 3287

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  4. A crise instalou-se no nosso país já à muito, e por sua vez chegou à Lioni. Uma empresa que empresa que em anos passados apresentava grandes lucros ( cerca de 57 milhões de euros), chegou a empregar 2600 trabalhadores, fechou as portas. Sem dúvida que é muito mau para a produção do país, mas também para todos trabalhadores que ali trabalhavam e que dali vinham os seus rendimentos.
    Samuel Pinto Nº3303

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  5. Uma das desvantagens das multinacionais é este caso referido. Estas estabelecem-se noutros sítios, noutros países, onde a economia esta mais fácil, onde a mão-de-obra é mais acessível, e no inicio há bastante emprego. Passado algum tempo o que estava bem passou a estar mal, o que acontece é o seguinte, encerram as empresas e milhares de pessoas ficam no desemprego. Este facto, do encerramento da multinacional alemã de Viana do Castelo, a Leoni, deve-se á grande ameaça que todas as empresas sentem, a concorrência. A crise em que estamos também agrava mais a situação. Com tudo isto é obvio que não é fácil segurar uma empresa.

    JOANA LEÃO , nº3294

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  6. Crise é um conceito utilizado na sociologia, na política, na economia, na medicina, na psicopatologia, entre outras áreas de conhecimento.
    Estamos em tempos de crise, este facto, na minha perspectiva, deve-se à grande ameaça que qualquer empresa pode ter, a concorrência. É claro que a crise internacional contribuiu para a diminuição de encomendas mas concerteza que existe uma outra empresa que fabrique cablagens com preços atractivos.
    Sérgio Azevedo

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  7. Nos últimos anos as capas dos jornais têm se vindo a repetir vezes sem conta, “ a crise tem levado ao encerramento das portas das grandes e pequenas empresas”. Neste caso estamos a falar de uma multinacional alemã, a “Leoni”. Uma multinacional que já empregou cerca de 2600 trabalhadores. Mas com a crise que se tem vindo a instalar, a empresa começou a produzir menos, devido ao facto dos consumidores começaram a criar “ o seu pé de meia”( este é um processo usual em períodos de crise, pois os consumidores tem receio de não ter dinheiro para o futuro. Este processo faz com que a economia comece a ficar parada e leva ao encerramento de diverso serviços) levou a que a empresa fosse facturando cada vez menos como indicam os números( 2003-57milhões; 2005-39milhões; 2007-31milhões; 2009-21,5milhões) de facturação anual.
    Tiago Gonçalves
    3306
    2º e19

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  8. Dependendo do ramo de actividade determinadas empresas tem mais ou menos dificuldades, estando mais ou menos predispostas a crise. Existem vários factores significativos para o bom funcionamento da empresa,tais como os socioculturais, os económico-industriais, os tecnológicos e os políticos.
    Vivemos hoje numa economia globalizada em que os bens, serviços, competências...etc se expandem rapidamente pelas nossas fronteiras o que nos leva a um problema de competitividade.
    Na minha opinião, o encerramento desta fabrica centra-se na concorrência. O mercado alvo, foi demasiado explorado sem preocupação de renovação, ou seja, o estudo realizado no âmbito PREÇO/QUALIDADE - CONCORRÊNCIA não foi exímio no seu parecer descurando o CLIENTE face a crise que o pais atravessa.
    Não esquecendo que o factor mão-de-obra também contribui,a mão de obra no estrangeiro é mais barata. Assim, e de forma a reduzir custos fecham em Portugal.

    Dora Senos nº3291

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