sexta-feira, 18 de março de 2011

Crédito ao Consumo mais caro

A imposição de taxas de juro máximas nos contratos de crédito aos consumidores foi uma medida aprovada pelo Governo no âmbito do Dia Mundial do Consumidor em 2009 e que entrou em vigor em Janeiro de 2010. No entanto, esta fixação das taxas continua a manifestar-se insuficiente para tirar Portugal do pódio dos países mais caros da Zona Euro.
Fonte: Diário Económico, aqui.

8 comentários:

  1. Devido à crise que vivemos hoje em dia o “cerco” começa a apertar cada vez mais para os portugueses. Como está referido supra a imposição de taxas de juro máximas nos contratos de créditos aos consumidores é uma medida que continua a manifestar-se insuficiente para tirar o nosso país da crise que o envolve. É importante salientar que Portugal é o terceiro país da zona euro com juros mais altos na concessão de crédito, nomeadamente no crédito ao consumo. Contudo, a subida é mais acentuada nos cartões de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto. Há quatro trimestres consecutivos a subir, a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) máxima nos cartões de crédito ascende a 34,3%, o que compara com os actuais 33,2%; as dificuldades de financiamento que afecta a banca e todas as instituições de crédito, são exemplos de situações desagradáveis mas reais.

    Por curiosidade, o peso do BCE na banca nacional é cinco vezes maior que em Espanha, pois por cada euro cedido pelo BCE, os bancos portugueses têm 13 euros de activo. Já os espanhóis têm 70 euros de activo por cada euro cedido pelo banco central. É mais um cenário no qual se pode concluir no estado deplorável em que Portugal se encontra.

    Ana Cristina nº3286

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  2. Existem alturas da nossa vida em que, por um ou outro motivo, queremos algo para o qual não temos liquidez suficiente, pelo que obtemos um crédito. Regra geral obter crédito para consumir um bem/serviço é um mau negócio. Os créditos ao consumo rápidos são um grave incentivo ao espírito consumista e despesista. Infelizmente a única mensagem que é efectivamente passada é o baixo valor da prestação mensal, mas um simples cálculo, demonstra que os juros assumem uma proporção gigantesca do valor do crédito e facilmente podem danificar um orçamento familiar. É importante que as pessoas entendam que os créditos existem como estímulo da economia mas, essencialmente, como uma enorme fonte de receitas das sociedades financeiras. Apesar do crédito ao consumo representar uma pequena fatia do total dos empréstimos, o valor do malparado cresceu mais neste segmento do que nos restantes. Esta situação vem mais uma vez provar que quando confrontadas com dificuldades para fazer face a todos os empréstimos, as famílias deixam mais facilmente de pagar os que contraíram para adquirir bens de consumo.

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  3. Existem alturas da nossa vida em que, por um ou outro motivo, queremos algo para o qual não temos liquidez suficiente, pelo que obtemos um crédito. Regra geral obter crédito para consumir um bem/serviço é um mau negócio. Os créditos ao consumo rápidos são um grave incentivo ao espírito consumista e despesista. Infelizmente a única mensagem que é efectivamente passada é o baixo valor da prestação mensal, mas um simples cálculo, demonstra que os juros assumem uma proporção gigantesca do valor do crédito e facilmente podem danificar um orçamento familiar. É importante que as pessoas entendam que os créditos existem como estímulo da economia mas, essencialmente, como uma enorme fonte de receitas das sociedades financeiras. Apesar do crédito ao consumo representar uma pequena fatia do total dos empréstimos, o valor do malparado cresceu mais neste segmento do que nos restantes. Esta situação vem mais uma vez provar que quando confrontadas com dificuldades para fazer face a todos os empréstimos, as famílias deixam mais facilmente de pagar os que contraíram para adquirir bens de consumo. Cláudia Silva Nº3290

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  4. Os portugueses estão habituados a gastar aquilo que têm e o que não têm. Hoje em dia um português não se priva de um jantar, de comprar uma peça de roupa de ir de férias, utilizando o cartão de crédito de forma excessiva e sem pensar nas consequências. Dado este cenário, os clientes deixam de ter liquidez para tantos encargos e deixam de cumprir com as suas obrigações. O banco por si tem de reagir e a única maneira que poderá trazer mais sucesso é cortar nos créditos ao consumo. O Crédito ao consumo é por sua vez dos créditos com mais risco pois desconhecesse a finalidade deste, logo os juros são elevados e muitas vezes os portugueses não pensam no peso que isso lhes vai trazer no orçamento familiar. O cartão de crédito por exemplo só deve ser utilizado em último caso e não de forma sucessiva.
    Patrícia Pereira, 3305 2ºE19

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  5. A população portuguesa veio a adquirir hábitos ao longo dos tempos, hábitos no que toca ao consumo. É lógico que com esta crise , tendo sempre no ouvido a celebre frase "temos de apertar o cinto" , há muitos desses hábitos que têm de ser "cortados".
    O pior é que há pessoas de que fazem de tudo para não abdicar disto ou daquilo, daí que surge o credito ao consumo. Recorrem a ele por tudo e por nada , para isto ou para aquilo. Os portugueses recorrem a esse tipo de crédito desde para pagar férias, a pagar coisas aparentemente inúteis.
    Como o panorama não é "famoso" é óbvio que as taxas de juros referentes a esses créditos subiram , para que os bancos de alguma forma se garantam do cumprimento do mesmo por parte do cliente.

    Joana Inácio
    2E19

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  6. Como todos sabem, estamos a ultrapassar uma grave crise e com isso a procura ao crédito, principalmente ao crédito ao consumo está cada vez mais a aumentar.
    Com isto temos aqui presente a relação oferta-procura. Quando a procura é mais que a oferta é evidente que o preço/custo aumenta.
    Por sua vez, Portugal também é um país que representa muito risco e que está a ultrapassar uma grave fase, daí não ser de admirar sermos o terceiro país com taxas de juro mais altas da zona euro.

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  7. Ana Rodrigues
    nº3287 / 2E19 *

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  8. Na actualidade, o credito ao consumo aumentou porque as familias portuguesas têm menos capacidade de liquidação e entao face as suas necessidades recorrem ao credito.
    Credito ao consumo é o credito mais caro devido ao risco e a finalidade que é desconhecida. Actualmente com o agravamento do credito mal parado e ao agravamento do risco de portugal nos mercados internacionais o preço de credito aumentou, e tornou-se mais dificil obter credito.
    Outro factor, é o desconhecimento da finalidade, isto é, no credito habitação em caso do incomprimento por parte do cliente, o banco pode penhorar o imovel o que ja não acontece no credito ao consumo, aonde em caso de incomprimento o banco vai ter de recorrer as garantias dadas pelo cliente. Todos estes factores fazem com que o credito ao consumo fique mais caro.

    Tiago Gonçalves
    3306
    2ºE19

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