sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Crédito mal parado

De acordo com os dados provisórios do Banco de Portugal (BdP), o peso do crédito malparado sobre o total de empréstimos concedidos atingiu em Novembro os 3,04 por cento. De um volume total de empréstimos que ascendia nesse mês a 141,2 mil milhões de euros, há 4297 milhões de euros de cobrança duvidosa junto de particulares.
A habitação reúne a maior fatia de crédito malparado, com 1982 milhões de euros face a um volume total de empréstimos de 113,4 mil milhões. O peso dos empréstimos em risco de não serem pagos é aqui de 1,74 por cento.
No crédito ao consumo, o cenário de incumprimento é bem pior. Num total de 15,4 mil milhões de euros em empréstimos, 1316 milhões são crédito de cobrança duvidosa, ou seja, 8,5 por cento do total
Do jornal Público, com leitura integral aqui.

7 comentários:

  1. Os tempos são de crise, mas nem isso impede os portugueses de irem às compras e pagar a crédito. Os problemas vêm depois. Segundo os dados revelados pelo Banco de Portugal, o crédito malparado no consumo superou os 5% do total de empréstimos concedidos. São cada vez mais os portugueses a não pagarem aos bancos. Estas subidas nos incumprimentos dos empréstimos concedidos deve – se à condição de desempregado, fruto da crise económica e financeira, que impede as famílias portuguesas de cumprirem os compromissos financeiros. Com estas dificuldades em cumprir as obrigações junto dos bancos, o próprio sistema bancário está mais cauteloso.
    Cláudia Silva Nº3290

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  2. Como foi anteriormente referido, pela crise que se gera em volta das famílias portuguesas, o credito mal parado esta cada dia que passa mais elevado. A taxa de esforço (prestações bancárias / por RLM) supera os 45%,na maior parte das famílias, pois face as suas prestações, o rendimento disponível não é suficiente, devido ao desemprego, doença, divorcio (incumprimento passivo) ou credito automóvel, credito ao consumo, etc. (incumprimento activo) logo irá levar as famílias ao incumprimento. Gerindo o credito mal parado, pois as pessoas não têm rendimento para pagar as suas prestações bancárias.

    Ana Pinheiro
    3284

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  3. Através dos dados provisórios do Banco de Portugal, podemos ter a noção de como os créditos mal parados atingem valores elevadíssimos. Nos créditos habitação existe créditos mal parados devido a crise que se alojou no nosso país, isto é, quando alguém recorre ao crédito habitação é para adquirir um bem que nos vai servir para a vida, por isso à que cumprir com as "normas" do crédito até ao fim. Mas com esta crise muitos factores externos ajudam ao incumprimento dessas mesmas "normas", pois há desemprego, há cortes nos salários há muitos factores que muitas vezes fazem com que uma família não chegue ao final do mês com algum dinheiro de parte, daí a que não paguem uma prestação este mês , outra para o próximo e quando se dá por isso , já estamos perante um crédito mal parado.
    Já no crédito ao consumo o mesmo se verifica, para qualquer coisa se recorria ao crédito, quer fosse para comprar algum bem ou serviço. Devido à crise e as suas consequências os créditos ao consumo atingem valores elevados, porque as famílias "deixam "de paga-los porque não têm dinheiro para elas.

    Joana Inácio
    2E19

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  4. O crédito malparado das famílias portuguesas tem atingido niveis altissimos. A taxa de esforço (prestações bancárias / por RLM) supera os 45%,na maior parte das famílias, pois face as suas prestações, o rendimento disponível não é suficiente, devido ao desemprego, doença, divorcio (incumprimento passivo) ou credito automóvel, credito ao consumo, etc.
    Com estas dificuldades em cumprir as obrigações junto dos bancos, o próprio sistema bancário está mais cauteloso.
    Nuno Morais 3299

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  5. Os tempos passam e as necessidades mudam.
    Habituámo-nos a bens e serviços que se tornaram, talvez, insustentáveis. O que fazer então quando isto acontece?! Pedir um crédito ao consumo. Esta é sempre a solução mais fácil.
    O crédito ao consumo não tem finalidade definida, e como tal é uma forma rápida e fácil de qualquer indivíduo satisfazer as suas necessidades imediatas. Mas para se usufruir de um crédito há que saber como o gerir. O incumprimento surge porque o custo de vida aumenta e as necessidades que ate aqui eram satisfeitas por 2€ agora custam 3€, e pelo desemprego que aumenta substancialmente em Portugal e as famílias ficam sem ter como cumprir com as responsabilidades. Tornamo-nos assim, “gestores” em incumprimento sendo preocupante o facto de tudo isto se poder tornar uma “pequena bola de neve” sem melhorias à vista…
    Como recuperar estes incumprimentos? Aumentando os custos dos créditos futuros concedidos e restringindo também os critérios definidores de atribuição de crédito.

    Dora Senos nº3291

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  6. O crédito mal parado esta a aumentar de uma forma que não parece ter retorno, para entendermos este assunto temos de falar sobre a culpa deste de flagelo quer da parte do banco quer da parte do incumpridor e as consequências e soluções para ambas os intervenientes. O banco, assume o papel de vítima no crédito mal parado, mas não terá também a sua responsabilidade? É importante lembrar que o crédito habitação ocupa uma posição relevante nos casos de crédito mal parado, os seus prazos alargados representam risco, mas dizem-nos também que parte do crédito mal parado actual de CH, já foram créditos pedidos a décadas atrás, altura em que a publicidade bancária se assentava na cedência de credito, que os modelos de analise de risco que eram tradicionais nem sempre eram imparciais e por vezes, eram feitas operações de elevado risco e desperdiçavam-se outras com boa rentabilidade, o facto de, em tempos, o banco “só querer vender”, hoje traduz-se em potenciais prejuízos bancários. Evidentemente, o cliente por vezes também tem a sua parte culta.
    Numa generalidade, os portugueses, passam a vida a queixar-se de crise e do aumento do IVA, mas continuam extremamente consumistas mesmo face a inflação, e pior que isso gastam o que não têm, pois compram a credito, e esses creditos e o credito ao consumo ocupam a parte mais preocupante do credito mal parado, esta acomulação de creditos leva na maioria dos casos ao sobreendividamento, situação em que a taxa de esforço nos mostra o quao dificil se torna os rendimentos superarem os gastos, esta a faltar aos portugueses iniciativa de poupança para o seu proprio beneficio, para benificio dos indicadores da conjuntura macroeconomica e para o benificio da actividade bancaria, que exerce extrema influencia nos mercados.
    Acontece que por vezes existem factores passivos pelos quais os clientes ficam sobreendividados, esses factores representam-se pelos 3D’s (doença, desemprego, divórcio) e nesses casos a taxa de esforço chega a ultrapassar os 40% e o cliente sobreendivida-se por factores de ordem passiva.
    As soluções existem e devem surgir de ambos o envolvidos, o banco pode por exemplo consolidar os créditos aumentando o prazo do total, diminuindo a prestação mensal e por consequência a taxa de esforço, por outro lado os clientes devem procurar poupar e investirem na economia rentabilizando assim o seu capital e aumentando a capacidade creditícia dos bancos.

    Carlos Filipe Pereira Araujo
    Nº 3156 2E19

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  7. O crédito mal parado, é um problema muito actual.
    Os particulares e empresas, e até mesmo o estado têm tido dificuldades em pagar os créditos.
    As taxas de esforço têm aumentado, principalmente devido ao desemprego.
    O crédito ao consumo está pior porque é dos primeiros que os particulares deixam de pagar.
    César Silva nº3289

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