sábado, 8 de janeiro de 2011

Governa lança nova poupança

O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), organismo responsável pela gestão da dívida pública, vai lançar este ano uma emissão de obrigações do tesouro dirigida a particulares. O novo produto financeiro, previsto na proposta do Orçamento do Estado para 2010, é apresentado como mais um meio de poupança para as famílias e uma forma de financiamento alternativa do Estado, que irá necessitar de 16,5 mil milhões de euros este ano.
Fonte: Correio da Manhã.

9 comentários:

  1. Na minha opinião,acho que este produto que o Governo vai lançar no mercado é excelente para ambas as partes.
    O Estado consegue financiar-se a um custo mais baixo e os particulares conseguem obter taxas de juro mais favoráveis, do que certamente obteriam num depósito a prazo.
    Também acho importante segundo a prespectiva que é importante incentivar os portugueses a poupar. Visto a crise que estamos a passar, os portugueses pensam cada vez menos no amanhã e acho que este produto vai incentivar os portugueses a poupar e a pensar um bocadinho mais no futuro....

    Ana Rodrigues
    3287

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  2. Antes de mais concordo completamente com a minha colega Ana Rodrigues,
    Com já foi referido anteriormente, este tipo de produto (como todos que tenham como agente deficitário o Estado) é óptimo para os investidores, as taxas de juro são muito atractivas, do que os outros instrumentos financeiros (DP´S, etc.), e o capital do agente excedentário estará 99,9% garantido. Para o Estado, também tem vantagens, tais como financiasse a menor custo.
    Perante a crise que está estalada no nosso pais, acho que cada vez mais os portugueses estão preocupados com o seu futuro, e apostam nos produtos médios e longo prazo com uma boa rentabilidade.

    Ana Pinheiro
    Nº3284

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  3. Em primeiro lugar é necessário saber em que consistem os Bilhetes de tesouro. Este é um produto de dívida pública, de curto prazo, que tem como objectivo o financiamento dos défices de tesouraria do Estado. A sua emissão é assegurada pelo IGCP que tem a cargo a gestão da divida pública de curto prazo. É importante salientar que os principais detentores de BT são os bancos, embora outros intermediários financeiros possam adquiri-los em mercado secundário.
    Este produto que já foi referido anteriormente tem vantagens para ambas as partes, o Estado consegue financiar-se a um custo mais baixo e os particulares conseguem obter taxas de juro mais favoráveis.
    Ana Cristina nº3286

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  4. No meu ponto de vista este produto vai ser vantajoso para ambas as partes. Para o estado porque se vai financiar a um preço mais acessível e para os agentes excedentários, uma vez que estes com a crise que se tem vindo a instalar em todo o mundo vão ter mais tendência a poupar e assim investir nas obrigações de tesouro, pois têm uma remuneração mais elevada do que as tradicionais aplicações bancárias.
    Tiago Gonçalves Nº3306

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  5. Este produto nasce da necessidade de o estado financiar-se.
    Este produto, além de ser uma forma de financiamento do estado, promove a poupança das famílias.
    Tem várias vantagens para os dois intervenientes.
    O estado financia-se com um custo mais reduzido.
    Os particulares usufruem de uma taxa melhor que as aplicações tradicionais

    Ricardo Silva, Turma E19, Nº3302

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  6. As Obrigações do Tesouro constituem o principal instrumento utilizado pelo Estado português para satisfazer as suas necessidades de financiamento.
    As Obrigações do Tesouro são valores mobiliários de médio e longo prazo, cuja emissão se efectua através de por exemplo leilões e que podem ser emitidas com:

    prazos entre 1 e 50 anos;
    com ou sem cupão (cupão zero);
    taxa de juro fixa;
    amortizáveis no vencimento pelo seu valor nominal.

    José Gomes
    3297

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  7. Sabendo que os Bilhetes de Tesouro são um produto de dívida pública, de curto prazo, que tem como objectivo o financiamento dos défices de tesouraria do Estado, que a sua emissão é certificada pelo IGCP que tem a cargo a gestão são divida pública de curto prazo. Com o produto anteriormente mencionado tem várias relevâncias para ambas as partes, assim o Estado consegue financiar-se a um custo mais baixo e os particulares conseguem adquirir taxas de juro mais favoráveis. Penso que este produto vai incentivar os portugueses á poupança, e pensar um pouco mais no futuro que tem pela frente. Afirmo também que estou em pleno acordo com os comentários dos meus colegas.

    JOANA LEÃO , 3294 .

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  8. Falemos um pouco de Mercados Financeiros, para melhor entender-mos esta temática.
    O circuito financeiro que é o MF, é constituido por variadissimos produtos que objectivizam, satisfazer as necessidades dos diversos agentes económicos, nomeadamente os agentes excedentários, deficitários, e o intermediário que normalmente é o banco.
    Desde particulares a empresas, como o próprio estado, recorrem a este mercado para se financiarem, ocupando o papel de agentes deficitários, é o que tem acontecido com o Estado Português, nos tempos de crise vividos, com o FMI a ameaçar a seu entrada o Estado emite vários produtos, para financiar as suas dividas a curto e médio/longo prazo.
    Para financiar as dividas a curto prazo o estado recorre ao mercado monetário, emitindo por exemplo bilhetes de tesouro, mas o tema que o professor nos apresenta são as OT, e estas ocupam o seu lugar no mercado de capitais.
    As obrigações do tesouro podem ser de taxa fixa ou variável, sendo as aqui referidas OT (taxa fixa) , elas mantém a mesma taxa durante toda a vida do empréstimo, são desmaterializadas e cotadas em bolsa, e a sua subscrição é feita através de leilão, sendo a taxa determinada pela oferta e procura.
    Neste caso as OT, tal como as obrigações de divida privada, não são mais do que empréstimos obrigacionistas e neste caso um tipo de “crédito mais barato” para o estado, visto que a taxa de juro que oferecem é menor em relação á de um empréstimo bancário, sendo assim, e as OT representando um empréstimo ao Estado, não tem qualquer risco, o que é excelente para as familias portuguesas, visto que por um lado tem um produto com uma rentabilidade superior á dos depósitos a prazo, permitindo poupar com boa rentabilidade, (criando-se também hábitos de poupança). E por outro lado, nos tempos que correm, de forma geral as pessoas procuram produtos com pouco risco, e nada melhor que um empréstimo ao estado.
    Desta forma, junta-se o útil ao agradável, criando a “essencial” noção de poupança, daí este novo produto se dirigir também aos particulares, e o estado, assim, financiar-se.
    Não deixa de ser importante lembrar que o estado recorre também aos mercados para controlar a inflação da moeda, visto que é no MF que se dá a criação de moeda ficticia, através de operações de open market o estado controla estas situações. Por exemplo, se o estado procurar a inflação da moeda, aumenta as taxas de referência por exemplo dos certificados de aforro, por sua vez, os aforradores vou levantar o seu capital dos depóstios e subscrever estes CA, haverá menos dinheiro corrente na banca, o que diminuirá a capacidade crediticia da banca, isto vai resultar em inflação da moeda que vai valer mais, a isto chama-se secar liquidez, o processo contrário seria injectar liquidez, outra forma de inflacionar seria obrigar os bancos a aumentar a sua taxa de reserva minima logo haveria também menos dinheiro em circulação.
    Convém entendermos a actuação do estado nos Mercados Financeiros, e de que forma, estes produtos influenciam os indicadores macroeconómicos.
    Carlos Araújo nº3156 2E19

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  9. Estas obrigações de tesouro podem ser de taxa fixa ou de rendimento variável. Uma obrigação consiste num valor imobiliário negociável que representa uma fracção de um empréstimo emitido por uma entidade. A grande vantagem da emissão de emprestimos obrigacionistas consiste no facto de ser possivel captar elevados montantes de capital a um grande número de entidades (particulares/ou institucionais.
    Há outras vantagens para o emitente, nomeadamente o seu custo, já que, normalmente o empréstimo obrigacionista tem um custo inferior ao crédito bancário.
    Samuel Pinto Nº3303

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